Senadores chegaram ao local na tarde desta terça-feira (17), após autorização da Justiça; ex-presidente está em uma sala especial de 15 metros quadrados.
Por G1 PR, Curitiba
Senadores visitam o ex-presidente Lula na Polícia Federal em Curitiba (Foto: Giuliano Gomes/PR Press)
Onze senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado entraram na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, na tarde desta terça-feira (17), para verificar as condições da prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O grupo chegou ao local por volta das 14h40 e saiu perto das 16h. Veja a lista dos senadores que foram à Polícia Federal:
Fátima Bezerra (PT/RN)
Regina Sousa (PT/PI)
Gleisi Hoffmann (PT/PR)
Lindbergh Farias (PT/RJ)
Humberto Costa (PT/PE)
Vanessa Grazziotin (PCdoB/AM)
João Capiberibe (PSB/AP)
Paulo Paim (PT/RS)
Paulo Rocha (PT/PA)
José Pimentel (PT/CE)
Lídice da Mata (PSB/BA)
“Ninguém pode dizer que quem está na prisão tá bem, né? Ninguém está bem na prisão. Mas as condições que a gente veio verificar são razoáveis, da cela e tudo. O que é importante é que ele tá isolado, uma coisa lá no último andar, fechado, solitário”, comentou a senadora Regina Souza (PT/PI), presidente da Comissão.
O senador João Capiberibe (PSB) também afirmou que não viu nenhuma irregularidade na prisão. "A única preocupação nossa é esse isolamento. É uma grande preocupação da comissão (...). Ele precisa ter diálogo com mais pessoas", disse.
Lula está preso na sede da Polícia Federal desde o dia 7 de abril. Ele foi condenado em 1ª e em 2ª instâncias pelo caso do triplex em Guarujá (SP), na Operação Lava Jato.
Autorização
Nesta manhã, a juíza Carolina Moura Lebbos, da 12ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, autorizou a visita da Comissão de Direitos Humanos (CDH) do Senado. Os senadores pediram para verificar as condições da prisão de Lula e outros detentos.
A juíza destacou que somente poderiam participar da visita membros integrantes da comissão. A lista encaminhada pelo Senado à Justiça tinha quatro nomes que não integram o grupo.
Carolina Moura Lebbos autorizou a visita mesmo sem que tenha sido comunicada a respeito de violação a direitos de pessoas custodiadas no local.
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